O delegado responsável pelo caso, Eduardo Freitas da Silva, afirmou que as investigações sugerem que o crime tenha sido orquestrado. “Tudo indica que eles fazem parte de grupos nas redes sociais que se propõe a promover este tipo de discriminação racial. A maior parte do grupo é de São Paulo e tem entre 15 e 20 anos. Alguns dos perfis eram falsos, outros são pessoas físicas já identificadas,” afirmou, acrescentando que a polícia trabalha para identificar o chefe da quadrilha.
Segundo ele, outros casais de São Paulo já teriam sido alvo do mesmo grupo, porém, alguns não teriam denunciado o fato. A delegacia de Muriaé está trabalhando em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo e com a Delegacia de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte. O delegado disse que irá pedir à Justiça que encaminhe uma ordem para que o Facebook forneça os cadastros dos usuários que cometeram o delito. “Além do crime de injúria, os indiciados podem responder por formação de quadrilha”, pontuou.
Fonte: Tribuna de Minas