Ofício enviado pela concessionária que administra a BR – 393 - Rodovia Lúcio Meira - foi resposta de requerimentos dos vereadores Chiquinho, Jurandir e Marcella Raposo.
Durante a leitura do expediente enviado à Câmara de Sapucaia na Sessão Ordinária do último dia 15, um ofício enviado pela Acciona em resposta aos requerimentos dos vereadores Chiquinho (PMDB), Jurandir Nilson (PMDB) e Marcella Raposo (PP) que solicitaram da empresa, dentre outras coisas, a implantação de redutores de velocidade placas e farto material de sinalização, além de faixa para travessia de pedestres para garantir maior segurança aos pedestres e ciclistas que circulam no percurso diário entre o trecho urbano em Anta até a Paraibuna Embalagens, causou perplexidade aos vereadores.
No documento subscrito por João Honorato Pereira, Coordenador de Contratos, a empresa afirma categoricamente que no período de agosto de 2013 a agosto de 2014, nos trechos entre os kms 143 e 143,5 (Paraibuna Embalagens) e 139,6 e 145,5 (trecho urbano em Anta) só ocorreram dois atropelamentos nos referidos locais, portanto por estatística, não teriam como realizar a implantação de redutores de velocidade nos locais solicitados.
A Acciona Concessões Rodovia do Aço, uma empresa ACCIONA - Divisão ACCIONA Concessões, é responsável pela administração, recuperação, manutenção e operação de 200,4 quilômetros de extensão da BR 393/RJ, da Divisa MG/RJ ao entroncamento com a BR-116 (Via Dutra), em Volta Redonda, na região Sul Fluminense.
Em setembro de 2013 a Advocacia-Geral afirmou que a Acciona Concessões Rodovia do Aço S/A, além de outras empresas, vêm dificultando a atuação da ANTT para fazer cumprir as regras dos contratos, insistindo em desobedecer aos ajustes e não realizando obras obrigatórias nas rodovias, entre inúmeras outras infrações que colocam em risco a segurança do tráfego e de seus usuários.
De R$ 20 milhões em multas, aplicadas em 2013 pela ANTT, às empresas concessionárias que administram rodovias federais no Brasil, foram pagos apenas R$ 2,255 milhões e os processos judicializados acabaram percorrendo várias instâncias sem resultados práticos.
Fonte: Câmara Municipal de Sapucaia
Créditos da Foto: Câmara Municipal de Sapucaia