O corte de uma grande figueira localizada em um galpão na Rua Paulino
Fernandes Silva, nº 03/09 em Jamapará, causou indignação aos moradores do 4º
distrito que nas ruas e nas redes sociais manifestaram seu descontentamento.
Para piorar a situação, os imensos galhos cortados da árvore, foram jogados na
cachoeira, atrapalhando o fluxo da água e retendo boa quantidade de sujeira. O
galpão pertencente ao conhecido empresário Clézio Vargas Casadio, e fica ao
lado da parte final da cachoeira do Barão que desemboca no Rio Paraíba do Sul.
A equipe do Jornal Jamapará em Foco, atendendo ao anseio da população,
entrou em contato com o advogado do empresário, Dr. Sebastião Antônio Moraes
Lemos, na busca por esclarecimentos. O advogado enviou a nossa equipe o
documento comprobatório de autorização legal para a supressão da árvore. No
documento, o empresário Clézio Vargas Casadio, solicitou a Secretaria Municipal
de Meio ambiente a retirada da árvore, sob a alegação de que a mesma estaria
pendendo sobre um imóvel residencial e que sua base estaria bastante
comprometida pelo tempo, “colocando em risco a integridade física dos
ocupantes” do imóvel, assim como, podendo “acarretar grande prejuízo aos
proprietários”.
Foi realizada então, uma vistoria no dia 05 de abril de 2013 pelo Sr.
Jorge Luiz Gonçalves da Silva, que constatou a veracidade dos fatos. A
Secretaria Municipal de Meio Ambiente autorizou então a total supressão da
referida figueira, condicionando o requerente, Clézio Casadio, a doar a
Secretaria de Meio Ambiente uma quantia de 20 mudas de espécies nativas.
Apesar desta autorização, o fato de jogar os galhos no leito da
cachoeira do Barão, pode trazer verdadeiros danos à população, já que como dito
acima, os galhos estão atrapalhando o fluxo da água e retendo boa quantidade de
sujeita. Quanto a indagação dos resíduos sólidos caídos no córrego do Barão, o
Dr. Sebastião Lemos informou que os mesmos serão retirados após a conclusão dos
serviços.
Reportagem e foto: Luciano José Louredo
(Douradão)