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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Câmara de vereadores ouviu gestor e membros do Conselho de Fundo de Previdência dos Servidores.

Na reunião ordinária realizada nesta semana em sua sede, a Câmara de Vereadores de Além Paraíba ouviu membros do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), Fundo de Previdências dos Servidores, incluindo seu gestor, Luís Tadeu Coutinho Soares. Os representantes do RPPS foram convocados pela Câmara através de requerimento do vereador Gelson Luís de Moura (Bi) aprovado por unanimidade pelo plenário. Ao ser inquirido pelos vereadores, o gestor do fundo não apresentou justificativas convincentes sobre as razões que levaram a prefeitura a não realizar os depósitos devidos na conta do RPPS desde setembro  do ano passado, limitando-se a dizer que o atraso se deve a problemas causados pelas chuvas. Como as chuvas do ano passado não passaram nem perto da intensidade da tragédia deste ano, não parece terem sido elas a razão para que não fosse depositado o dinheiro da previdência dos empregados.

Na reunião também foi ouvida a fisioterapeuta Marisa, membro do Conselho Fiscal do RPPS desde 2005. A conselheira relatou que. em uma reunião realizada no dia 4 de abril, a funcionária Cristina,  presidente do Conselho Fiscal, afirmou que havia se recusado a assinar uma certidão do RPPS, apresentada pelo gestor do fundo, que seria enviada ao Tribunal de Contas. Segundo a conselheira, na certidão, referente ao exercício de 2011, constava que a prefeitura devia 644 mil, 857 reais e 62 centavos  de depósitos da parte patronal não efetuados entre setembro e dezembro, além do 13° salário. Disse ainda a conselheira que também não foram depositados 186 mil, 941 reais e 68 centavos relativos ao valor descontado dos funcionários no pagamento de dezembro e do 13° salário. De acordo com a conselheira,  o  gestor foi questionado sobre uma entrevista dada pela secretária de administração a uma emissora da cidade mas disse que não poderia falar sobre o acontecido e que comuicou que também não haviam sido feitos os depósitos referentes ao período de janeiro a março deste ano. Com isso o valor total  do débito da prefeitura com o Fundo chegaria a 934 mil, 149 reais e 21 centavos. A conselheira afirmou também que em outra reunião, realizada na última sexta-feira, o gestor informou que o executivo não tinha como fazer o repasse e que pediria o parcelamento do débito em 10 vezes. Caso isto de fato ocorra, o prefeito estará cometendo um crime ainda maior pois estará descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Fonte: Venilton Ribeiro/Carlos Roberto Banjo/Rádio Mix