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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Carmo é o melhor município da região em eficiência de vacinação contra aftosa.


A Secretaria Municipal de Agricultura do Carmo conseguiu um grande resultado na última campanha de vacinação contra a febre aftosa. 99,31 por cento do rebanho carmense foi vacinado e, com isso, o município se tornou o quinto melhor do estado em eficiência na vacinação e o primeiro da região. Vale ressaltar que os quatro municípios do Estado do Rio de Janeiro com índice melhor que o do Carmo (Angra dos Reis, Mangaratiba, Porto Real e Rio das Flores) têm rebanhos consideravelmente menores.

O município do Carmo tem rebanho total de 28993 animais. Deste total, 28869 foram vacinados. O número total de bovinos e bubalinos do Carmo só é menor que o de Cantagalo e São Sebastião do Alto na região do núcleo de Cordeiro. Mesmo com este grande rebanho, o município conseguiu um índice elevadíssimo de vacinação, que é de responsabilidade do produtor rural. A Secretaria de Agricultura monitora e auxilia no processo.

“Isso é uma maneira de mostrar que nós estamos ativos quanto às questões do homem do campo. Cuidando da vacinação regularmente e da parte de saúde animal nós estamos fazendo com que a qualidade da carne seja garantida. Nós estamos em primeiro lugar na região e em quinto lugar no estado. Para um município como o nosso é muito gratificante. Nós estamos sempre atentos aos produtores rurais”, afirmou o Prefeito do Carmo, Odir Ribeiro.

A febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça e clima, porém há diferenças de suscetividade de espécie. A doença é produzida pelo menos por seis tipos de vírus, sendo que três foram isolados na África e os demais apresentam ampla disseminação. Não há transmissores de aftosa, o vírus é vinculado pelo ar, pela água e alimentos, apesar de ser sensível ao calor e a luz.

A elevação da temperatura e a diminuição do apetite são os primeiros indícios da infecção. O vírus ataca a boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa. Devido às lesões entre os cascos, o animal tem dificuldade de se locomover. Os surtos de aftosa surgem repentinamente e com muita frequência; todos os animais suscetíveis do rebanho apresentam os sintomas praticamente ao mesmo tempo.

A intensidade da doença é muito variável. Na forma leve, as perdas podem alcançar uns 3%, enquanto que nas graves alcançam 30 a 50%, porém, em média, a mortalidade é baixa nos adultos e elevada nos jovens.

“No último dia da campanha nós visitamos todos os produtores que ainda estavam inadimplentes, então nós conseguimos orientar alguns e atingir esse número. Se o rebanho tiver incidência de aftosa a carne não pode ser consumida. Se esse trabalho não for feito, toda a comercialização é prejudica. Não é um problema local, é nacional”, concluiu o Secretário Municipal de Agricultura, Adriano Fernandes.

Fonte: ASCOM Carmo/André Salles
Foto: UOL (Imagem meramente ilustrativa)