Há problemas de sinalização e até mesmo de
assaltos em pontos da rodovia entre Muriaé e Fervedouro, MG
O caminho do asfalto está coberto
por pedras. Outra parte da pista foi aterrada. A solução provisória permanece
assim há muitos anos e mantém o fluxo de veículos na BR-116. Os motoristas
questionam a falta de uma intervenção definitiva. ‘Isso aqui está muito ruim,
tem que arrumar. O pessoal fica esperando pra arrumar, está bravo isso aqui’,
reclama Mauro Antônio da Silva. “Está péssimo. Pagamos impostos e isso eu acho
um descaso com o motorista’.
O problema de infraestrutura gera
outra complicação para quem passa por esse trecho. Adriano Lessa, da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), diz que houve registros casos de assaltos a
motoristas. ‘As pessoas têm que reduzir muito a velocidade, 20 km/h 10 km/h,
local ermo, com mato, local para a pessoa esconder, da para ver que para um
cara ser assaltado aqui é muito fácil’.
Perto dali, na mesma rodovia, uma
depressão bem acentuada também implica na redução de velocidade. A placa indica
o tráfego a 30 km/h. Mesmo assim, alguns ainda insistem em fazer a
ultrapassagem. A sinalização está tombada no meio do mato. Os restos do último
acidente estavam em outro ponto. Alguns veículos chegam a invadir a contramão
para conseguir passar. De acordo com a PRF, 40% do fluxo de veículos são de
caminhões carregados. ‘É muito descaso, as pessoas tinham que observar isso aí.
São vidas que estão em perigo aqui o tempo todo. Um assalto, em acidente e é
real, isso acontece direto aqui. Já teve na semana passada, já houve outras
vezes. Acidentes com pessoas que machucaram muito por causa disso, sinalização,
quase não existe. A gente tenta ajudar a sinalização com o que nos compete, mas
quem teria que fazer isso, no caso, o DNIT’, falou Adriano Lessa, da PRF.
Segundo o Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transporte, DNIT, há um contrato com uma empresa para o
recapeamento do trecho. A obra deve ter início nos próximos dias.
Fonte:
Megaminas.com