A Copasa deu início, em
fevereiro à segunda etapa do convênio que prevê o serviço de esgotamento
sanitário, em que executa obras direcionadas ao tratamento do esgoto coletado.
Nesta etapa, serão aplicados os R$ 28 milhões restantes, previstos no Programa.
O total de investimento é R$ 40 milhões. A operação incluirá a construção de 17
estações elevatórias, cuja função é bombear o esgoto para os interceptores;
mais de 25 quilômetros de redes interceptoras, que levam o esgoto coletado à
estação de tratamento; e implantação da primeira ETE da cidade. Essa unidade
será composta por tratamento preliminar, reatores anaeróbios de manto de lodo
(UASB), leitos de secagem do lodo gerado no processo, e terá capacidade para
tratar mais de 230 litros de esgoto por segundo.
O empreendimento deve
fomentar a instalação de novas empresas na região, ajudando, assim, a
transformar o quadro socioambiental da Zona da Mata, além de contribuir para a
revitalização das águas dos córregos Romualdinho e Lava Pés, do ribeirão Meia
Pataca e do rio Pomba. As obras de infraestrutura de saneamento têm prazo de 36
meses, a contar da data em que a Copasa assumiu o sistema de esgotamento
sanitário na cidade, em outubro de 2011. Mas a expectativa da empresa é de que
elas sejam concluídas dentro de, aproximadamente, 24 meses.
A construção do sistema
divide-se em duas etapas. Durante a primeira, foi assinado um convênio, entre o
município e a Copasa, que garantiu um aporte de R$ 12 milhões para as obras
iniciais. O valor está sendo aplicado na implantação e substituição de ligações
prediais e de redes coletoras, estas responsáveis pela separação dos esgotos
lançados indevidamente nas galerias e redes pluviais. Essas obras são
fundamentais para expandir os serviços de coleta de esgoto para todo o
perímetro urbano, permitindo, assim, que mais de 70 mil habitantes locais sejam
beneficiados.
Fonte
e Foto: Jornal Leopoldinense