A equipe do
Jornal Jamapará em Foco esteve presente no último domingo (24/06), juntamente
com o Fiscal da Secretaria de Obras e atual responsável pela Subprefeitura de
Jamapará, Sr. Nilmar Lima Santos, no terreno negociado pela Caixa Econômica
Federal, localizado no Clube dos 200, atrás da empresa IMAAJ, onde serão
construídas 200 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida 2,
do Governo Federal. Essas unidades habitacionais beneficiarão os moradores do
bairro que tiveram suas casas condenadas pela Defesa Civil e os que perderam
tudo na tragédia que assolou o distrito no dia 09 de janeiro deste ano.
O prefeito
Anderson Zanon, durante entrevista concedida ao Jornal Jamapará em Foco no
último domingo (24/04), esclareceu que a construção das unidades habitacionais
é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, que já escolheu uma
construtora e aguarda somente a aprovação do Ministério das Cidades, seguida da
liberação do dinheiro para a compra do terreno (o negócio já está fechado) e execução
da obra.
O prefeito
solicitou na semana retrasada ajuda ao senador Dorneles que “tem um bom acesso
lá em Brasília, para nos ajudar junto ao Ministério das Cidades, para marcar
uma audiência minha com algum Ministro ou responsável lá em Brasília para que
agente possa cobrar mais uma vez”, finalizou Zanon.
Zanon
informou também que o compromisso firmado com a Caixa pela Prefeitura, a
princípio, é de pavimentar a rua que dá acesso às casas populares. O meio fio,
já foi adquirido pela prefeitura e parte dele já está no local aguardando a
passagem de uma máquina que irá acertar a rua para começar o asfaltamento, o
que deverá acontecer, segundo o prefeito, ainda nesta semana. As documentações
para a CEDAE e a LIGHT colocarem respectivamente água e luz no local, também já
estão prontas.
Até o momento, só foi realizado no local da
construção, a rede de captação de águas pluviais.
População está apreensiva.
A população de Jamapará
que foi vítima da tragédia aguarda respostas mais contundentes quanto à
construção das unidades habitacionais. Querem
ver, com seus próprios olhos e não com palavras, homens trabalhando e casas sendo erguidas. A cicatriz da maior
tragédia vivida pelo distrito, continua na mente de cada morador,
principalmente, os que perderam de forma inacreditável, parentes, vizinhos,
amigos e casas. Todos sabem da burocracia que aflige o País, porém, como diz
certo ditado, “Quem tem fome tem pressa”. E as vítimas que não perderam suas
vidas, mas perderam suas casas e grande parte da sua história, querem e exigem
que as autoridades municipais “corram atrás do prejuízo” da população. Se não
cabe a Prefeitura Municipal, a construção das unidades habitacionais, cabe a
atual administração, uma cobrança acirrada em cima do Governo Federal, usando
todas as suas energias em prol dos munícipes.
Reportagem e fotos: Luciano José Louredo (Douradão)
Escoamento de águas pluviais
Parte do meio fio que será usado já está no local
O Fiscal da Secretaria de Obras, Nilmar Lima Santos
O terreno onde serão construídas as 200 unidades habitacionais