A Prefeitura municipal de Carmo continua cumprindo o cronograma de trabalho para ter o plano municipal de saneamento básico até o final de 2014, como manda a lei. O Consórcio Encibra Paralela I, contratado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para fazer o projeto, parte agora para as oficinas de trabalho e deve entregar o diagnóstico pronto até o mês de julho.
O Consórcio responsável pelo plano realizará nesta sexta-feira, sete de fevereiro, uma oficina de trabalho no Centro Cultural Professor Jair Nunes Macuco, entre 13:00 e 16:00 horas. É fundamental a participação da população, das associações, dos sindicatos e das lideranças municipais para que se identifiquem as reais necessidades de Carmo e possa se desenvolver um plano coeso.
“O Carmo foi planejado pra crescer, mas ao longo do tempo isso acabou acontecendo de forma desordenada. Por conta disto tudo, hoje temos um trabalho ainda maior para poder diagnosticar e fazer com que o esgotamento e a questão da água sejam efetivos. Tudo isso passa pelo saneamento básico. Dentro dessas urgências públicas nós temos que além de diagnosticar, resolver as necessidades”, afirmou o Prefeito Interino de Carmo, César Ladeira.
A oficina de trabalho será dividida em duas partes. Na primeira será feita a apresentação e explicação do que é um plano de saneamento básico. Na segunda etapa será feita uma dinâmica de grupo com os participantes para se identificar as reais necessidades do município no que tange ao tema.
“O município tem até o final de 2014 para apresentar esse plano de saneamento e a partir daí angariar recursos para elaborar um projeto. Depois, nesse projeto angariar fundos para a execução da obra. Nós vamos diagnosticar tudo que tem no município e em cima desse diagnóstico nós vamos gerar um prognóstico”, explicou a representante do Consórcio Encibra Paralela I, Andréa Parga.
O Consórcio foi o vencedor do edital da SEA, Secretaria Estadual do Ambiente, e é o responsável pelos planos municipais de saneamento básico de seis cidades da Bacia do Piabanha: Areal, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, Sumidouro e Teresópolis, além do Carmo. O documento deve orientar os rumos que os municípios devem seguir em questões como tratamento de água, esgoto e drenagem.
“Nós precisamos que a sociedade compareça, porque nada melhor do que a sociedade para expor as suas dificuldades. O próximo passo depois da oficina é um seminário técnico, onde será apresentado o diagnóstico que nós estamos levantando. Por fim, teremos uma audiência pública onde serão apresentadas as conclusões para a sociedade e o município discutirem. Aí fecharemos o plano.”, concluiu Andréa Parga.
